quarta-feira, 3 de novembro de 2010
ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ VISITAM A TURMA DO SÍTIO
Uma aula diferente na Turma do Sítio encantou os alunos dos cursos
de Gestão Ambiental e Petróleo e Gás da Universidade Estácio de Sá em
Cabo Frio. Eles conheceram o projeto Mandalla que tem como filosofia o
processo de produção de alimentos de forma natural, sem o uso de
adubos e defensivos químicos.
Durante a visita, o professor e coordenador do curso, João Gomes,
explicou aos alunos como funciona essa forma de cultivo que tem como
base o desenho do sistema solar. No centro, o sol, ou tanque de água,
com o vértice de madeira que sustenta as mangueiras de irrigação e, ao
redor dele, as órbitas dos planetas, ou seja, os canteiros. Geralmente
os três primeiros canteiros servem ao plantio de hortaliças. Os
outros, para culturas diversas, dependendo das necessidades de cada
produtor e o último canteiro é destinado à proteção ambiental.
A Mandalla vertical que geralmente ocupa apenas um espaço de quatro
metros quadrados e é preenchida com garrafas PET, que servem de
suporte para mudas de diversas hortaliças, também chamou a atenção dos
estudantes.
Além das Mandallas os alunos conheceram o minhocário, os sistemas
de compostagem, captação de água, biodigestor e a sementeira. Eles
ficaram entusiasmados com todo o trabalho realizado no Sítio, um
exemplo de valorização do homem do campo. Eles passaram um dia
especial e recheado de experiências novas.
João Gomes que também é autor do livro MANUAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL,
Teorias e Práticas para a Manutenção do Planeta, é um defensor de
técnicas que possam ajudar na preservação da natureza. Para ele, nós
precisamos nos sentir parte da natureza e perceber que se o planeta
adoece todos os seres vivos sofrerão as consequências no futuro. –
“Cultivos como o projeto Mandalla são exemplos de que podemos melhorar
a qualidade dos alimentos e conscientizar os nossos jovens sobre a
importância da sua trajetória ambiental no planeta.”.
Para o presidente da Funsag, Sérgio Pegado, a parceria com a
Universidade Estácio de Sá vai ajudar a aprimorar ainda mais os
projetos desenvolvidos no Sítio. "-Essa troca de experiência
possibilitará o crescimento dos projetos, reforçando que é possível
sim, investir na área agrícola aproveitando melhor a área de plantio
nas pequenas e grandes propriedades"- enfatizou o presidente.
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